No último 31 de maio desse ano foi realizado o primeiro Workshop de "manutenção" do Grupo Improvise no ano de 2009. Os participantes tiveram a oportunidade de treinar a partir de eixos estruturais que fundamentam a prática do Teatro de Reprise.
No início, Gisele Jorgetti realizou a direção do aquecimento corporal que desencadeou numa vivência de experimentarmos qual é a energia corporal ideal que o ator ou músico precisam estar em cena. Sabemos que a prontidão e a concentração são requisitos fundamentais para uma postura mais acertiva e produtiva no Teatro de Reprise. O exercício teve como ápice experimentarmos essa energia de presença em relação com diferentes pares treinando e criando no grupo a maturidade de "jogar junto" com o outro e saber se sintonizar com o parceiro em cena.
Depois disso continuamos com um exercício de escuta dirigido por Rosane Rodrigues que tinha como objetivo treinar nossa escuta direcionada ao narrador da história. A direção contou uma cena como se fosse um narrador e cada um dos participante relatou a narração com o maior número de detalhes possíveis. Também cada participante teria que pensar num esboço de cena e quais músicas surgiam a partir da história contada.
Fomos dividos em grupos e após encerrarmos a ação através do debate co-construímos uma cena, como se fosse uma apresentação.
Como nossa potência se dá a partir das relações e criações do grupo decidimos cuidar delas para mantermos o padrão de qualidade que nos comprometemos. Para isso Rosane dirigiu um jogo dramático onde eram ditos todas as críticas e pontos a serem desenvolvidos no grupo. Ter um ambiente acolhedor e seguro é fundamental para o sucesso dessa metodologia.
Encerramos o dia com o treinamento dos músicos dado por Branca Brenner e Alexandre Aguiar onde fomos convidados a experimentarmos os instrumentos que compõe a música. Compusemos em conjunto e experimentamos sermos uma orquestra, um tanto quanto desritmada, mas muito alegre e expressiva. Deixamos a música tomar nossos corpos e individualmente e improvisadamente criamos partituras corporais através do estímulos sonoros que eram apresentados pelo grupo.
Com isso, encerramos nosso treinamento. Deixando a importãncia da coesão grupal para o desenvolver harmônico dessa metodologia e com mais recursos estéticos e cênicos para potencializarmos nossas criações dramáticas e musicais.
Que venha o próximo ... !!!!!
